quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu perdi todas as minhas certezas, se alguém encontrar diga que preciso delas aqui, comigo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amanhã


Eu poderia te falar das esperanças que ando cultivando e daquelas que eu já não tenho mais. Eu escolheria por horas um abraço, mas tem sempre a vida dando o sinal de alerta: acabou o recreio. Eu arriscaria um poema, uma música, um sorriso, não soasse confissão. Eu brincaria menina, não fossem as responsabilidades chamando mulher. Eu desistiria desse jogo de engolir meias mentiras que os adultos inventaram por comodidade. Eu imaginaria as pessoas como Lennon imaginou: living life in peace. Eu reencontraria os sonhos, eu os defenderia com mais verdade. Eu me lembraria - mesmo que por um instante - que existe uma palavra, um dia, que faz toda a diferença: amanhã.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

What the wind says when she cries?

O cenário é justamente esse: choro aqui dentro, vento forte lá fora. Meus milagres foram desfeitos e então o vento tocou a alegria quiçá pros próximos capítulos. Páginas novas, recomeço. Tudo isso que chamo de esperança. Que hoje me faltou. Fim do dia, fim do fim. Que venha o amanhã, mais sereno, ameno.
Eu não sei da onde veio essa poeira que me embaçou a vista, só sei que desejei ver as coisas com mais clareza. Desejei, por alguns instantes, que o dia de hoje fosse algum conto mal escrito solto por aí. Depois entendi, a rajada de vendo levou embora o meu castelo de cartas de baralho, tudo que ela quer é reconstrução. E eu, egoísta que sou, nao vou dar chance ao fracasso.