quarta-feira, 2 de junho de 2010

What the wind says when she cries?

O cenário é justamente esse: choro aqui dentro, vento forte lá fora. Meus milagres foram desfeitos e então o vento tocou a alegria quiçá pros próximos capítulos. Páginas novas, recomeço. Tudo isso que chamo de esperança. Que hoje me faltou. Fim do dia, fim do fim. Que venha o amanhã, mais sereno, ameno.
Eu não sei da onde veio essa poeira que me embaçou a vista, só sei que desejei ver as coisas com mais clareza. Desejei, por alguns instantes, que o dia de hoje fosse algum conto mal escrito solto por aí. Depois entendi, a rajada de vendo levou embora o meu castelo de cartas de baralho, tudo que ela quer é reconstrução. E eu, egoísta que sou, nao vou dar chance ao fracasso.

4 comentários:

  1. Nada melhor do que uma sexta feira, que cai na quarta, para recomeçar e colocar as ideias nos eixos...

    Quando se caminha no deserto, o sol e a falta de água são nossos obstáculos, e uma tempestade de areia é uma ótima deixa para descansar!

    A poeira que levanta senta, mas a água que passa não move o moinho mais!

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  2. Espero do recomeço a poeira sentada e limpidez pras próximas águas que mover esse moinho da vida.
    Obrigada pelas palavras.

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  3. Flor, te entendi em cada linha. Acho que, como tu, vivi algo bem parecido. É complicado, e dói, mas depois que passa, o alívio é enorme!
    Fique bem, e tu vai ver, mais cedo do que tu imagina, teu coraçãozinho vai estar acelerando por aí, por outro alguém.
    Mil beijos, e toda a sorte do mundo!

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  4. As vezes as pessoas fecham a porta para esse vento de mudança, quem nunca nos soa quente.

    Pegue esse baralho e escolha um novo jogo.
    Os dias só respondem a sorrisos inesperados.

    Como esse.

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