sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010



Música que fala de música, boa, rara.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sábado a noite, altas horas na tv, caminha quentinha e chuva lá fora. Aqui dentro um turbilhão silencioso, uma necessidade de respostas que demoram a vir e muita pressa pelo novo. Sou feliz pelas escolhas que faço, mas sinto-me com saudades do que não vivi, como se esses momentos não tivessem sido descartados. Estou relutante quanto ao que realmente preciso, soltar as amarras me daria um pouco mais de liberdade, em contra-partida, eu correria o risco de perder um pouco do que sou. "Não há nada que me prenda uma vez que sou livre", minhas próprias palavras, ditas a um tempo atras; palavras mentirosas ou mal formuladas. A verdade é que não há nada que me prenda a não ser minhas próprias escolhas.
...E que fique muito mal explicado.
Não faço força para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado!"

Mário Quintana

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quanto riso oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Está fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade

Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

um ano.

Escrevi quatro vezes o meu nome numa folha alheia ao lado do computador, um livro seria uma boa pedida, não fosse a preguicinha de carnaval. Talvez seja preciso muito mais que uma micareta, mas depois de tanto tempo seguindo a linha faculdade-trabalho-casa era preciso viver essas coisas bobas e boas da vida.
Um ano desde o último carnaval. Um ano de falta? Um ano de ausência de alegria? Não, não! Hoje o otimismo me veio como um presente em plena segunda feira de carnaval e trabalho. Trabalho que serviu como um descanso entre uma folia e outra. Um ano! Estou bem longe de ser a pessoa que fui a um ano, depois de viver 19 a gente começa a avaliar as perdas e ganhos que um ano inteirinho nos traz e nos leva. Porque essa análise justamente hoje? Porque foi a um ano que meu ano começou e o motivo está longe de ser o carnaval, coincidências a parte. Um ano que um ano e meio se foi. Nem concluindo dessa forma consigo deixar de ser otimista, um ano e meio se foi de fato; deixou saudade, levou muito do que eu era e me deu de presente uma vida nova, me deu de presente a minha presença que hoje é tão mais importante que tantos outros sentimentos cultivados, desvalorizados e jogados ao vento. Engraçado como apaixonar-se pode ser traumaticamente complexo. Concluo que para amar é preciso muito mais que olhares, palavras e a soma de pequenos gestos. É preciso sabedoria, usar muitas vezes da empatia para tentar um pouco de compreensão, não perder a admiração, enxergar esperança mesmo em momentos de descrença.
Desejo para os próximos anos muitos carnavais, que o amor me visite quantas vezes for necessário, que junto a ele, venha um tantão de bons sentimentos e sorrisos largos. Sempre é tempo pra cantar beatles "I wanna hold your hand"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


"Se o povo brasileiro pudesse pedir qualquer coisa, como quem faz uma lista de compras, seria mais ou menos assim: Primeiro, eu quero respeito. Isso tá faltando faz tempo. Depois, eu quero segurança. Esperança eu ainda tenho. Faz uma coisa: me vê só alguns motivos pra ela não acabar. Alegria. Me vê alegria, porque isso eu sempre carrego comigo, mesmo quando me falta todo o resto. Dignidade. Preciso muito, porque, quando consigo um pouco, sempre vem alguém e leva embora. Tá bom. É só isso. Se eu quero mais alguma coisa? Fé? Não, obrigado. Isso eu ainda tenho! Vamos fazer o seguinte. Tem aí Copa do Mundo? Me vê meia dúzia, por favor".

Me vê meia dúzia, Brasil!





OBS.: não achei a autoria.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ninguém é inteiramente feliz carregando consigo a infelicidade alheia. Te desejo tropeços para que você aprenda algumas palavras como respeito e consideração. No final das contas, somos seres humanos, o coração bate irremediávelmente, por mais que tentemos esconder nossas angústias e medos.


"Aprendi que um homem só pode olhar outro homem de cima para baixo se for ajudá-lo a levantar".
(Grande Gabriel Garcia Márquez)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

meu feliz ano velho

Por mais que eu tenha trabalhado em janeiro, sinto que o meu 2010 só começou com o início das aulas e, pensando sobre o meu feliz ano velho pude chegar a algumas conclusões; uma delas foi que 2009 foi o meu ano. Ano de cuidar de mim, de gostar mais de mim, de investir esforços e tempo em prol do meu crescimento. Foi também um ano recheado de descobertas, friozinhos na barriga. Primeiro ano de faculdade, ano de aprender a dirigir, de gostar de inglês, da palavra inovação, do primeiro seminário, de muitos finais de semana passados em frente a um computador desenvolvendo projetos, do primeiro estágio, da primeira grande falha, do primeiro grande acerto, da superação. Mudanças, muitas mudanças. É preciso encarar a vida de frente, mudar muito se preciso for. Viver, viver e viver. E ter fé, esperança. Só me resta agradecer. Obrigada .