domingo, 7 de novembro de 2010

As coisas que o mundo oferecia...
Me impediam de Te encontrar
De ver que a vida e só em ti.

Mas Tu vieste e tocaste...
bem no fundo do meu coração,
me ensinaste a Ter amar.

O Jesus, recebe então a minha vida,
Recebe as coisas que ti me afastam
Pois só em ti quero viver.

Agora, que o meu coração é Teu,
Quero sempre Te louvar, tua vida transbordar.
Para que mais gente experimente.
Teu amor nos transformando, tua mão a nos tocar.


Essa música é, para mim, o retrato do meu milagre.
Obrigada Senhor.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


Nesse mundo, onde a vida caminha formando seus ciclos, cabem muitos recomeços a quem souber traduzir a palavra esperança e muita força a quem souber alimentar a fé. E a gente vai seguindo, ao sabor do tempo, do vento...

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Sabe, eu já escrevi pra você antes, mas eu não disse exatamente o que senti que deveria dizer porque as pessoas nos ensinam a nunca justificar e porque é bem verdade que você não merece, nem entenderia. Talvez a minha vontade de te escrever seja maior que os motivos para não fazê-lo e é por isso que eu queria que você soubesse tantas coisas...
Eu queria que você soubesse que sinto cada letra que compõe a palavra felicidade. Eu queria que você soubesse que essas olheiras que eu carrego são só um pretexto. Eu queria poder fotografar a pessoa que eu me tornei, pra que você enxergasse que aquela menina se transformou, que aprendeu a hora certa de conter as lágrimas e libertar o riso.
Eu queria te contar que o plano se refez sem seu protagonista, mas o autor está aqui, firme. Eu queria uma viagem nova, um ideal comum, te falar do filme da semana passada e discordar do desfecho.
Eu ostentei essa idéia, mas não dei a ela o nome de esperança. Foi só um sonho...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Agonia


De toda a alegria, a palavra que mais tem pesado minhas preocupações é a agonia. Agonia pela espera, pelas decisões que não estão nas minhas mãos e pelas que estão. Agonia que se junta à incerteza e rouba meu sono. Agonia e frios na barriga que fazem meu coração trepidar. Agonia!
Eu sei e você- que sou eu defronte à consciência- também sabe que um dia essa agonia acaba e dá espaço a uma nova. E que a gente vai aprender a manter o controle e não enlouquecer tanto assim.
Quando quiser desistir, lembre-se de tirar um tempo pra você, pense no que você foi um dia, no que se tornou. Reveja os planos e mude-os se calhar. Em seguida não pense em nada. Apenas acalme-se.
Você não escolheu que fosse assim, mas de certa forma, isso se tornou vital. E não é ruim porque você descobriu muitas coisas boas no meio do caminho e porque existe algo realmente especial ali na frente esperando pra acontecer.
Você sabe como são as coisas... tempo é tudo o que precisamos, pra planejar, colocar em prática, viver os resultados e recomeçar as vezes que a vida permitir.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Andei pensando em nós, na nossa vida. Assim no plural, que é pra amarrar sua história na minha. Pra colarmos nossas mãos e juntos protagonizar os próximos capítulos.
Materializei você ao meu gosto. Te desenhei num papel bonito, dobrei e guardei no bolso que é pra te carregar comigo, pra que você veja por quais caminhos eu faço futuro. Quis estar no seu bolso também, saber das coisas que você gosta, das que você desaprova. Mais que isso, eu quis muito olhar nos seus olhos.
Eu quis conhecer o limoeiro do seu quintal, sentar debaixo, falar da vida. Quis que você colocasse em palavras o que sente, que falasse com música. Eu quis a caixa de email com uma novidade às quatro da tarde, um botão de rosa sem data marcada. Eu quis um abraço apertado de saudade e um afago suave de quem não tem pressa.
Eu quis te encontrar num dia desses qualquer, alimentei a sua espera e até sonhei com você.

domingo, 18 de julho de 2010

Para você...



Faça sempre o que você fez noite passada, ponha no papel essa agonia que carrega no peito. Jogue fora o peso das perguntas que não possuem respostas. Organize o armário, a agenda, a vida.
Não destine a mim todo o sentimento, mesmo que eu te goste, vou virar frustração um dia. Olhe bem a minha cara lavada, não sou feita de vidro. Não consigo - nem quero - materializar essa sua verdade inventada.
Ame algo na vida que seja só seu. Se ame acima de tudo. Não ponha seu coração à venda a um mau pagador. Doe-se sem se perder. Construa o futuro agora, não o coloque nas mãos de uma pessoa qualquer. Não espere a grande chance, ela se encontra diante dos seus olhos se você souber olhar.
Um dia, quero te ver num futuro bom, e sei que não vai demorar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010



Revirar as gavetas me fez ganhar de você uma visita distante. Aquele velho álbum de fotografias me levou para uma viagem há um tempo quase presente, psicologicamente antigo.
Tem muitas coisas que eu queria que você soubesse, mas nosso português tem significados diferentes agora. Só conseguimos nos comunicar por gestos: Você veste sua armadura e eu recuo. Nos olhamos pedindo convite para um papo bom. Não conseguimos.
Eu escolheria a distância geográfica se pudesse receber de você qualquer mensagem de boas novas, qualquer sinal de fogueira. Só pra saber que é você ali, e se lembrou de mim. Compartilhou um riso, uma lágrima, frustrações, euforias e tudo mais.
Você se lembra do primeiro show que fomos? Certas alegrias baratas costumam valer uma vida. E quando você chorou sua primeira dor de amor, foi comigo que voce abriu o peito e escancarou todo o sentimento. Chorou, xingou e seguiu. Quando foi a minha vez, nem precisei chamar e você já estava lá.
Chegamos ao futuro enfim, e o que mais me entristece é ter que te deixar no passado.

quinta-feira, 15 de julho de 2010



Não, eu não estou brava com você. O problema é esse tempo que passa rápido demais, que me obriga a apertar o passo. São os ponteiros do relógio gritando: o futuro começa agora. É sempre a mesma história. Fico exausta quando o assunto sou eu, é você, é essa confusão que a gente se causa.
São tantas decisões que no fim das contas, por medo, adio aquele abraço que ensaiamos tantas vezes, amarro num laço as palavras que tenho vontade de te dizer. E você sabe. Você me lê em cada gesto.
Eu te confundo. Você não entende, revolta. E então te peço: por favor, não brigue comigo! A luta não é minha, é com o tictac que não pára. São as folhas do calendário virando insistentemente. Mas ouça! Tudo muda. Um dia a gente senta na calçada, brinca com o tempo. Um dia a gente segue rumo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Trilhas da semana.

Simone - Migalhas
Oswaldo Montenegro - Intuição, Metade, Andança
Julinho Marassi e Gutemberg - Aos meus heróis
Los Hermanos - Conversa de botas batidas
Maria Bethania - Grito de alerta
Belchior - Medo de avião, Saia do meu caminho

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu perdi todas as minhas certezas, se alguém encontrar diga que preciso delas aqui, comigo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amanhã


Eu poderia te falar das esperanças que ando cultivando e daquelas que eu já não tenho mais. Eu escolheria por horas um abraço, mas tem sempre a vida dando o sinal de alerta: acabou o recreio. Eu arriscaria um poema, uma música, um sorriso, não soasse confissão. Eu brincaria menina, não fossem as responsabilidades chamando mulher. Eu desistiria desse jogo de engolir meias mentiras que os adultos inventaram por comodidade. Eu imaginaria as pessoas como Lennon imaginou: living life in peace. Eu reencontraria os sonhos, eu os defenderia com mais verdade. Eu me lembraria - mesmo que por um instante - que existe uma palavra, um dia, que faz toda a diferença: amanhã.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

What the wind says when she cries?

O cenário é justamente esse: choro aqui dentro, vento forte lá fora. Meus milagres foram desfeitos e então o vento tocou a alegria quiçá pros próximos capítulos. Páginas novas, recomeço. Tudo isso que chamo de esperança. Que hoje me faltou. Fim do dia, fim do fim. Que venha o amanhã, mais sereno, ameno.
Eu não sei da onde veio essa poeira que me embaçou a vista, só sei que desejei ver as coisas com mais clareza. Desejei, por alguns instantes, que o dia de hoje fosse algum conto mal escrito solto por aí. Depois entendi, a rajada de vendo levou embora o meu castelo de cartas de baralho, tudo que ela quer é reconstrução. E eu, egoísta que sou, nao vou dar chance ao fracasso.

domingo, 30 de maio de 2010

Não consigo repreender ninguém num abraço. Faço do riso um sinal, destinado a poucos. A poucos por que é muito. E os olhos, verdinhos, vivos, fazem confissões num riso decodificador. E eu, num pedido faço disfarce.

quarta-feira, 26 de maio de 2010


Hoje a alegria respirou um sorriso largo, num sonho quase sentido de um sono leve. Hoje eu não precisei de análises minuciosas, não reli seu currículo pela milésima vez. Hoje eu permiti que o vento tocasse velhas manias pro fundo do armário. Hoje partiu do hoje e para o hoje. Não comecei do ontem nem caminhei severa pro amanhã. Hoje eu lembrei que mágoa passa. Hoje eu retirei das vistas aquele velho medo que me faz ver tudo real demais. Hoje nem o maior romântico me pareceu hipócrita. Hoje, um dia rotineiramente comum, escolhi a última história daquele velho livro empoeirado e não duvidei da escolha. Hoje constatei: cada minuto pode ser longo demais, e as horas são pouco mais que um piscar de olhos. Hoje o sol não veio desejar bom dia, mas aquele pedido aos céus foi prontamente atendido. Hoje, se a terra girasse rápido demais, eu não me importaria com o equilíbrio e sentiria com graça os friozinhos na barriga.

sábado, 22 de maio de 2010

Foi num desses capítulos que eu descobri que a palavra comprometimento não significa nada se não houver coração. Você afirma que prefere se machucar com a pior verdade, mas eu não garanto que você agüenta. Você se ilude, adia as palavras que formulou por dias antes de dormir. Você diz que está “segurando a barra”, mas eu sei que a sua força pode se romper a qualquer momento. Você sabe o que é certo, mas seu coração não pediu que fosse assim. Você está sem saída e isso machuca. A sua covardia martela na sua cabeça. E você, por muitas vezes, se olha no espelho e não gosta do que vê. Você precisa encarar as coisas com verdade, não aquela que você inventou por comodidade. A sua consciência precisa dormir um sono bom. E você, precisa ter fé.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Medo, apreensão, empolgação, encantamento, raiva, cansaço, alívio.
Quantas aventuras cabem em vinte e quatro horas...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Angústia não é quantificável.

A menina acordou aos berros do despertador, como de costume. Cacheou as pontas dos cabelos, prendeu algumas mechas e escolheu seu melhor casaco. Lápis nos olhos para esconder a noite insone. Mais que isso. Lápis nos olhos posto em armadilha. E rumou para mais um dia; um dia quase tão igual quanto os cento e cinquenta últimos. Não foi por falta de espaço que, aquele dia, a menina sentiu o coração apertadinho, sufocado. Não foi a falta de espaço que atrapalhou a respiração. Aquele dia poderia ser exatamente igual a todos os outros, não fosse a razão gritando "Perigo!"

domingo, 9 de maio de 2010


Minha linda, tem tempos que eu ensaio um texto pra ti e nunca achei palavras que ilustrem tudo isso que é a nossa vida. Não é só amor, não é só consideração, não é só carinho. Segue pra além da vida. Eu vim de ti, eu sou teu espelho. Eu precisaria de uma vida inteira repetindo "Obrigada", não só porque você me deu a vida mas também porque você é inteiramente responsável pela pessoa que eu me tornei. Se eu me viro mil tem horas, é muito porque eu preciso que você sinta que valeu a pena cada segundo de ser mãe, cada segundo do amor que você destinou e destina a mim e ao meu irmão. E se te escrevo, é num pedido de perdão. Perdão pela soma dos erros. Pelas vezes que eu não soube reconhecer esse milagre da vida que circula nas nossas veias. Mãe, a maturidade pôs nos meus olhos uma mãe-amiga. A vida me monstrou em você uma mãe-guerreira. E o destino me ensinou vendo você a palavra orgulho. Eu te amo Mãe.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Balada de agosto.

Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras
Que não digo
Mesmo na luz não há quem possa
Se esconder no escuro
Duro caminho o vento a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha
Nos teus olhos.




Não é agosto, mas foi ouvindo essa música repetidas vezes que eu passei esses último dias. Alguns versos me gritaram muitas verdades. Valeu Zeca Baleiro e Fagner!
Ela pediu que ele cuidasse dela.
Ele fez com que ela dormisse e foi chorar lá fora, rezando a Deus que a devolvesse a paz.
Ninguém há de contestar a imensidão do amor de quem doa a própria fé.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Confesso

A minha confissão é simples e direta: confesso que te espero. Espero com receio e entusiasmo, como quem aguarda a hora do trem. Só que nesse caso, eu não sei o dia, a hora, a estação, o ano, a saudade. Espero junto com a criança que espera o dia do natal. Espero nas coisas pequenas da vida, aquelas que eu aprendi a amar. Espero na fila do cinema, do banco, do pão. Aqui, ali, lá. Espero que, do coração você jogue fora aquela poeirinha guardada, aquele ressentimento cultivado e aquele espaço vago. De você espero alma, amor, alegria. Não se preocupe em entender, decodificar mais uma confissão minha: também não entendo. Espero que você seja exatamente o que quiser, seja luz por onde passar. E insisto, te espero. Sentindo o vento no rosto, músicas nos ouvidos, lista de sonhos e com a certeza de que, embaixo desse mesmo céu que cansou de chover, existe alguém que pronuncia baixinho: te espero...

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Minha flor é efêmera, disse o principezinho, e não tem mais que quatro espinhos para defender-se do mundo! E eu a deixei sozinha!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Divertido esse mundo blogueiro. Me desculpe aos defensores da boa escrita, principalmente se eu os ofendo com o meu português falho.A verdade é que, a necessidade de reunir idéias me moveu a criar esse blog, e tem crescido a cada dia. É um mundo que eu tenho explorado com muito gosto, diferente das tantas outras ferramentas da internet. Aqui ,quando surge comentário, é sempre recheado de muito carinho. Bonito o respeito com que as pessoas se tratam, bonito mesmo.
Depois de um dia estressante e cansativo, é aqui que eu freio a loucura do dia-a-dia e me pego a ler as alegrias, tristezas, emoções, boas novas, e a soma dos sentimentos vividos por pessoas que, embora vivam vidas completamente diferentes, sentiram essas ou outras necessidades de se expressar e que, de alguma forma, se motivaram a criam seus blogs.
Engraçado que, quem me vê séria no trabalho, tendo que ser adulta cem por cento do tempo, ou quem me vê na faculdade, tentando resgatar toda a concentração para anexar o máximo de conhecimento, ou até mesmo quem senta comigo no bar e divide uma cerveja num final de tarde, nem imagina que é aqui que eu falo do meu coração, dos meus medos e das maiores alegrias. São os meus segredos mais singelos e são com meus poucos e bons leitores que eu compartilho. Obrigada aos que me leem, e que, de uma forma ou de outra, fazem parte da minha vida.
Sábado a noite, unhas feitas, cabelos arrumados, tv, pantufas e resto do chocolate da páscoa. Do outro lado da cidade, um carnavalzão fora de época. Das duas opções, eu fico com a primeira. Alguém anima um chazinho?





terça-feira, 6 de abril de 2010

A vida é mesmo uma montanha-russa, a espera daquele email que vai mudar tudo me deixou de coração acelerado, sem saber o que aquele tudo significaria, significará. O dia começa e sempre há algo novo, dando a certeza de que é preciso continuar remando. Esperei e veio: "bora fazer acontecer!". Não perco tempo em compartilhar a novidade com quem compartilha comigo esse sonho. Pra alguns é algo tão simples, pra mim é um sonho. Vai virar realidade.
A rotina é um amor doce, a gente escolhe e a partir daí aprendemos a amá-la, e amando abrimos mão de tantas outras coisas por um motivo maior, por algo que é forte.
Agora sim, eu olhei pra vida e pensei "vem que eu tô pronta". O medo é cautela sim, mas quando exagerado, nos impede de viver coisas que um dia farão falta. Não quero sentir falta de nada, quero que o meu passado seja um lugar bonito, e então eu vou visitá-lo sempre.
Arrependimentos a gente deve ter dos erros que um dia, de uma forma ou de outra, prejudicaram alguém, mas o erro de quem aprende é certo, necessário. A criança cai quando está aprendendo a andar. Os adultos erram, acertam, caem, avançam, o gostoso da vida é justamente isso: ver no que vem, crescimento.

domingo, 4 de abril de 2010

Sobrou pouco, foi tão grande. Grande até o fim, nem mais nem menos. Amei com respeito, respeitei cada segundo do amor que tive e, embora não tenha sido recíproco, eu sinto que fiz o que era certo. Sobrou a certeza de que era preciso viver tudo isso e ter coragem de não desistir.Que clichês são essas despedidas! A gente tenta imaginar tantos outros finais felizes enquanto o tempo não passa. Eu lembro de imaginar você em todos os lugares onde eu ia, e lembro de desejar que isso não acontecesse. Eu lembro o quanto doia aqueles tantos planos que fizemos. Talvez fosse mais fácil não ter sido bom, e então eu diria: Graças a Deus que acabou.
O seu orgulho se feriu sem motivo, e então você construiu um final feio e estragou toda a história. Quem nos observava pensou comigo: ele poderia ter sido um grande cara. Eu entendo! A sua fé nas pessoas era pequena demais. Foi assim, sem grandes cerimônias que rumamos um pra cada lado da cidade, desejando que o tempo corresse. Correu tanto, tanto que agora eu não lembro nem dos motivos que um dia me levaram a acreditar na gente.

quinta-feira, 1 de abril de 2010


“Ela escrevia estórias tristes e gargalhava a sua liberdade forçada. Porque por mais que as tardes fossem melancólicas, por seguirem as manhãs tão atarefadas, ela tinha descoberto as dores e as delícias de ser quem ela era.”
Rani Ghazzaoui

Dia da mentira.

Que o destino me pregue peças boas. =)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tenho me cansado de "etecetera". Quis a amplitude e agora me deparo com algo que sinto vago. Conquistei um bom espaço, preenchi o tempo do meu dia inteiro, inclusive nos finais de semana; fiz dos meus dias agitados, cheios de desafios. Engraçado encarar tantos inesperados, tanta firmeza e cobrança e ter medo do sábado a tarde, da pipoca com filme acompanhada de longas conversas que agora são regadas de sono e exaustão. Sono bem vindo, faz o tempo passar, sem ser sentido, se necessário. Fingir feliz, ou talvez ser mesmo. Quem sou eu pra dizer que a vida é ruim? Não é não, brother. Só posso dizer com firmeza que ela é exigente, e exige mais a medida que nós próprios nos cobramos resultados. Eu só queria que ela não exigisse equilibrio cem por cento do tempo. Confesso que acho penoso manter as coisas em ordem, respirar fundo quando se tem vontade de gritar. A falta de sincronismo das atitudes me irrita, assim como a falta de objetividade pra dizer o que se deseja sem medo. Dá um certo trabalho decodificar as emoções. E talvez eu realmente nem queira saber o que você pensa, mas eu sei que você quer dizer. Então, não mintamos em mais nada, ok?

domingo, 28 de março de 2010


Vim só pra desejar um pouco mais de amor pras pessoas. Amem a vida que levam, amem seus pais, irmãos, sua rotina. Amem muito o que os faz feliz. Amem sem medida. Love makes peace.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Preciso muito falar, não vejo tempo que me permita elaborar textos dignos, ou me falta talento, livros, não sei. Coração eu tenho grande, e é ele que me grita verdades. Hoje não gritou, ontem também não, nem mês passado que era puro carnaval. Não gritou amor, mas gritou tantas outras coisas, gritou coisas pequenas, fez delas imensidão, me pôs no colo uma quase vida nova.
E é nessa vida cheia de escolhas que encontro minhas certezas, as perco, elas se transformam, retornam, eu as vivo. Exijo mais de mim, das pessoas, do mundo inteiro. O que eu quero tem nome sim, são tantas coisas. Obrigada meu Deus, por tantas possibilidades.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Calculadora em punhos, números, suco de maracujá em companhia e um convite a felicidade. As coisas continuam no lugar por aqui, não há mais nada a não ser o velho egoísmo de falar sobre meus sentimentos, sobre eu me sentir sozinha as seis da tarde, sobre recomeçar com o dia as seis da manhã, sobre essa chuva que não pára. Sobre o torpor de alegria que me veio em recompensa. Sobre tantas outras coisas indecifráveis.
Eu penso coisas que não queria pensar , como se essas escolhas tivessem sido feitas, como se ouvesse escolha, não há. Tento entender em conceitos que crio quais são as respostas e elas não existem, não há uma verdade absoluta. Mesmo essas tantas constatações não são suficientes, quase agradeço por isso.
No final das contas, talvez eu queira exatamente isso, talvez eu queira essa reviravolta constante paradoxal a calmaria que me cerca.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Música e saudade.


Garimpando músicas no antigo pc, encontrei algumas perdidas que causaram uma saudade ardida, daquelas que a gente sente no fundinho do estômago. Quase pude sentir o cheiro e o gosto de outra época. Se era um tempo de felicidade eu ainda não sei, só tenho a certeza que eu queria viver alguns instantes a Amanda que a pouco fui e a muito deixei de ser. Pouco tempo para muitas mudanças, quase não me vejo noutro cenário cantando " Vamos velejar num mar de lama, se faltar o vento a gente inventa." , talvez aí fosse mais fácil inventar quantos ventos fossem necessário, todos eles carregados de boa sorte. O fato é que é muito bom ver o tempo passar, ouvir todas aquelas músicas e sentir o frescor de lembranças tão ensolaradas, mesmo que causem tremores.
Faz tempo que a saudade não me causa angústia, e acho que não vai causar nunca mais, a não ser quando outra decepção vier, mas quando ela chegar quem sabe eu tiro de letra. Tenho assim tentado aprender e apesar das condições metereológicas não terem ajudado de forma positiva com minha segunda-feira, acordei querendo muito ver as coisas diferentes, funcionou. Disposição e contribuição divina foram as chaves pra que tudo desse certo.
Every other day! Não tenho dúvidas, hoje eu estou no meu dia SIM.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010



Música que fala de música, boa, rara.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sábado a noite, altas horas na tv, caminha quentinha e chuva lá fora. Aqui dentro um turbilhão silencioso, uma necessidade de respostas que demoram a vir e muita pressa pelo novo. Sou feliz pelas escolhas que faço, mas sinto-me com saudades do que não vivi, como se esses momentos não tivessem sido descartados. Estou relutante quanto ao que realmente preciso, soltar as amarras me daria um pouco mais de liberdade, em contra-partida, eu correria o risco de perder um pouco do que sou. "Não há nada que me prenda uma vez que sou livre", minhas próprias palavras, ditas a um tempo atras; palavras mentirosas ou mal formuladas. A verdade é que não há nada que me prenda a não ser minhas próprias escolhas.
...E que fique muito mal explicado.
Não faço força para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado!"

Mário Quintana

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quanto riso oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Está fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade

Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

um ano.

Escrevi quatro vezes o meu nome numa folha alheia ao lado do computador, um livro seria uma boa pedida, não fosse a preguicinha de carnaval. Talvez seja preciso muito mais que uma micareta, mas depois de tanto tempo seguindo a linha faculdade-trabalho-casa era preciso viver essas coisas bobas e boas da vida.
Um ano desde o último carnaval. Um ano de falta? Um ano de ausência de alegria? Não, não! Hoje o otimismo me veio como um presente em plena segunda feira de carnaval e trabalho. Trabalho que serviu como um descanso entre uma folia e outra. Um ano! Estou bem longe de ser a pessoa que fui a um ano, depois de viver 19 a gente começa a avaliar as perdas e ganhos que um ano inteirinho nos traz e nos leva. Porque essa análise justamente hoje? Porque foi a um ano que meu ano começou e o motivo está longe de ser o carnaval, coincidências a parte. Um ano que um ano e meio se foi. Nem concluindo dessa forma consigo deixar de ser otimista, um ano e meio se foi de fato; deixou saudade, levou muito do que eu era e me deu de presente uma vida nova, me deu de presente a minha presença que hoje é tão mais importante que tantos outros sentimentos cultivados, desvalorizados e jogados ao vento. Engraçado como apaixonar-se pode ser traumaticamente complexo. Concluo que para amar é preciso muito mais que olhares, palavras e a soma de pequenos gestos. É preciso sabedoria, usar muitas vezes da empatia para tentar um pouco de compreensão, não perder a admiração, enxergar esperança mesmo em momentos de descrença.
Desejo para os próximos anos muitos carnavais, que o amor me visite quantas vezes for necessário, que junto a ele, venha um tantão de bons sentimentos e sorrisos largos. Sempre é tempo pra cantar beatles "I wanna hold your hand"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


"Se o povo brasileiro pudesse pedir qualquer coisa, como quem faz uma lista de compras, seria mais ou menos assim: Primeiro, eu quero respeito. Isso tá faltando faz tempo. Depois, eu quero segurança. Esperança eu ainda tenho. Faz uma coisa: me vê só alguns motivos pra ela não acabar. Alegria. Me vê alegria, porque isso eu sempre carrego comigo, mesmo quando me falta todo o resto. Dignidade. Preciso muito, porque, quando consigo um pouco, sempre vem alguém e leva embora. Tá bom. É só isso. Se eu quero mais alguma coisa? Fé? Não, obrigado. Isso eu ainda tenho! Vamos fazer o seguinte. Tem aí Copa do Mundo? Me vê meia dúzia, por favor".

Me vê meia dúzia, Brasil!





OBS.: não achei a autoria.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ninguém é inteiramente feliz carregando consigo a infelicidade alheia. Te desejo tropeços para que você aprenda algumas palavras como respeito e consideração. No final das contas, somos seres humanos, o coração bate irremediávelmente, por mais que tentemos esconder nossas angústias e medos.


"Aprendi que um homem só pode olhar outro homem de cima para baixo se for ajudá-lo a levantar".
(Grande Gabriel Garcia Márquez)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

meu feliz ano velho

Por mais que eu tenha trabalhado em janeiro, sinto que o meu 2010 só começou com o início das aulas e, pensando sobre o meu feliz ano velho pude chegar a algumas conclusões; uma delas foi que 2009 foi o meu ano. Ano de cuidar de mim, de gostar mais de mim, de investir esforços e tempo em prol do meu crescimento. Foi também um ano recheado de descobertas, friozinhos na barriga. Primeiro ano de faculdade, ano de aprender a dirigir, de gostar de inglês, da palavra inovação, do primeiro seminário, de muitos finais de semana passados em frente a um computador desenvolvendo projetos, do primeiro estágio, da primeira grande falha, do primeiro grande acerto, da superação. Mudanças, muitas mudanças. É preciso encarar a vida de frente, mudar muito se preciso for. Viver, viver e viver. E ter fé, esperança. Só me resta agradecer. Obrigada .

sábado, 30 de janeiro de 2010



Não é fácil tentar ser adulta-boa filha-estudante-administradora quase que simultaneamente, mas são tarefas que eu tenho desempenhado com muito gosto.
E você? Escolheu Administração a Medicina? Publicidade e Propaganda a Direito? Não se sinta menos importante, não aceite que o estudo da sua futura profissão seja taxada de sub-curso e afins. Vá lá e faça valer! Não é preciso salvar o planeta ou descobrir a cura pro câncer para ser uma pessoa merecedora de respeito, nem ganhar o mundo sendo a modelo mais famosa ou a melhor cantora (ressalva a Susan Boyle que surpreendeu) para ter “sucesso” e auto-realização. Construa o seu mundo, modifique-o, trace metas, atinja-as, quebre paradigmas, faça a pessoa mais turrona que você conhece admitir sua capacidade. É difícil quando a realidade do momento distorce o foco, algumas oportunidades são inevitavelmente perdidas, é impossível obter cem por cento de acerto, antes de tudo somos seres humanos, o que não podemos deixar de lado é a força para seguir adiante.
Hoje recebi elogios, surpreendi. Parece pouco aos olhos de quem me vê distante, mas pra mim, é muito do que eu precisava. Tenho sentido a leveza da palavra felicidade. Eu que sempre mantive a sensação de que contribuía pouco, hoje respiro aliviada, mesmo que pra isso tenha sido preciso deixar muitas coisas de lado. Devo respeitar pois, fazem parte das escolhas e não-escolhas que faço a cada decisão.
Que mundo vazio deve ser o de quem não possui planos e projetos. Bom mesmo é viver a mil, cheio de problemas na cabeça, mas com muita paz no coração. LIBERDADE.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

...Por fim um café-da-tarde feito com muito amor e um mês que se encerrou com a plena certeza que o dever foi cumprido, cheio de bons retornos. Num daqueles dias que a gente sente que fez exatamente o que deveria ser feito. FELICIDADE!

respeito, força e fé.



'É se respeitar na sua força e . '

Uma frase tão pequenina e possuidora de três palavras tão importantes. Obrigada Gonzaguinha.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010



Diante da minha pequenez, presencio com fé esse espetáculo e não consigo nem devo fazer outra coisa se não curvar-me à natureza e agradecer a Deus. Obrigada.

Jeitinho bonito de começar o dia.


(janela do meu quarto, 5:42 am)


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Respeito!




Hoje não teve nada de novo, o dia inteirinho. Mas é importante lembrar que os dias mornos existem, eles são assim: um descanso, respiro, alívio. Eles acontecem, entre um dia turbulento e outro e se fazem necessários. É preciso pensar, repensar, estar em companhia só, sozinho, você e você. E sentir-se bem, confortável em sua presença. Superficial demais quem diz que vive intensamente porque vai pra balada de segunda a segunda, vive mil paixões ao mesmo tempo, mil amigos, mil mensagens, mil convites. Muito, na verdade, é muito pouco. Pouco demais.
Vive intensamente quem se encontra, se gosta, se preenche. Entende que a liberdade é um bem necessário, que respeita as escolhas, e as não-escolhas também. Quem tem brilho nos olhos, se constrói, reconstrói, modifica, cresce.
Luz!
Luz pra mim e luz pro mundo.