quinta-feira, 15 de julho de 2010



Não, eu não estou brava com você. O problema é esse tempo que passa rápido demais, que me obriga a apertar o passo. São os ponteiros do relógio gritando: o futuro começa agora. É sempre a mesma história. Fico exausta quando o assunto sou eu, é você, é essa confusão que a gente se causa.
São tantas decisões que no fim das contas, por medo, adio aquele abraço que ensaiamos tantas vezes, amarro num laço as palavras que tenho vontade de te dizer. E você sabe. Você me lê em cada gesto.
Eu te confundo. Você não entende, revolta. E então te peço: por favor, não brigue comigo! A luta não é minha, é com o tictac que não pára. São as folhas do calendário virando insistentemente. Mas ouça! Tudo muda. Um dia a gente senta na calçada, brinca com o tempo. Um dia a gente segue rumo.

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