domingo, 4 de abril de 2010

Sobrou pouco, foi tão grande. Grande até o fim, nem mais nem menos. Amei com respeito, respeitei cada segundo do amor que tive e, embora não tenha sido recíproco, eu sinto que fiz o que era certo. Sobrou a certeza de que era preciso viver tudo isso e ter coragem de não desistir.Que clichês são essas despedidas! A gente tenta imaginar tantos outros finais felizes enquanto o tempo não passa. Eu lembro de imaginar você em todos os lugares onde eu ia, e lembro de desejar que isso não acontecesse. Eu lembro o quanto doia aqueles tantos planos que fizemos. Talvez fosse mais fácil não ter sido bom, e então eu diria: Graças a Deus que acabou.
O seu orgulho se feriu sem motivo, e então você construiu um final feio e estragou toda a história. Quem nos observava pensou comigo: ele poderia ter sido um grande cara. Eu entendo! A sua fé nas pessoas era pequena demais. Foi assim, sem grandes cerimônias que rumamos um pra cada lado da cidade, desejando que o tempo corresse. Correu tanto, tanto que agora eu não lembro nem dos motivos que um dia me levaram a acreditar na gente.

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